terça-feira, 30 de junho de 2009
A caixa menos cheia é a que mais chocalha
Happy birthday to me!
Bom, e a segunda-feira? Hummm... a segunda-feira... se vocês já enjoram dos meus Garfields, lá vai uma novidade
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Sobre uma borboleta
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então . . .
Oh, que escuridão!
(Vinicius de Moraes)
do artifício da borboleta
convertida em folha amarela
até com manchas e defeitos.
Ó fingimento desenhado
por cegos presságios e sustos!
- tempo de inseto – dom dos vivos,
tinha a borboleta bordado
seu sigiloso mimetismo.
pode alcançar o oculto pólo
sensível, no pulsante abismo
onde a hora de existir se acolhe?)
escondia-se, ignota e inquieta,
guardando, em paredes de medo,
a esperança da seiva eterna.
do cauteloso fingimento,
de tênue silêncio expectante
sobre os universais segredos.
Imagem Imaginada. Hoje: Sabedoria, sábio e sabido.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Cada macaco no seu galho
Um pouco de tudo é quase nada
Cuca é um ente velho, muito feio, desgrenhado, que aparece no meio da noite para levar consigo crianças inquietas, que não dormem ou falam muito (eu). Para muitos, Cuca é apenas uma ameaça de perigo sem forma. Amedronta pela deformidade. Ninguém sabe ao certo que aparência tem o fantasma. (daqui)
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Nós, a metropolitana, não devíamos ter piedade
A noite cai em Mossoró e nós, a metropolitana, esperamos que a quentura diminua uma coisinha. Nosso irmão, cunhada e marido vieram para o final de semana. Na programação: o São João da ADUFERSA, na sexta-feira e o espetáculo “Chuva de bala no país de Mossoró”, no sábado. Tudo isso entremeado por idas à Cidadela, para curtir a barraca da Dona Dega.
A festa junina
É estranho viver o São João longe de casa. Fortaleza não é, nem de longe, o melhor São João do Brasil, mas nós somos acostumadas ao nosso jeito metropolitano de ser... Em nosso passado há muitos arraiás: barracas abarrotadas de vatapá, paçoca, baião de dois, bolos variados: milho, batata, pé-de-moleque; a quadrilha, improvisada ou ensaiada, sempre tinha trancilim, gancho, cinturinha,arara e papagaio... Faz tempo que não festejávamos, mas estava tudo aqui, fresquinho na nossa cachola.
Pusemos nosso chapéu. Fazemos inspeção de rotina em nossa indumentária. Chegamos.
O salão não está cheio. Os amigos vão chegando, aos poucos. O clima, estranhamente, está agradável. A coca-cola é a mesma, o mesmo não se pode dizer da comida. Paçoca? Aquilo não é paçoca, é farofa. Onde estão o baião e o vatapá? Nós estranhamos o fato de que a comida típica não é nada típica. Na hora da quadrilha, nosso marido fez corpo mole. Faltou um casal e nós conseguimos convencê-lo a ir. O puxador, cabelos e óculos à la Lennon, exclama: "oh yeah!" entre um passo e outro. Os passos da quadrilha não são os mesmos. Os que são iguais, têm nomes diferentes. Cestinha de flores? Que coisa triste!
Uma gota de suor cai sobre o chão poeirento. É nossa. Levamos a mão à saia. Mas não saímos. É o puxador que solta mais um "oh, yeah!" Nossos pés teimam em não querer parar. Exausta, tombamos.
Sorrimos para John Lennon, o puxador.
Nós, a metropolitana, não devíamos ter piedade.
domingo, 21 de junho de 2009
Parlez vous français?
Tem gente, no entanto, que tem a sorte de não precisar frequentar escolas de idioma. Vejamos alguns tipos:
1) Descendentes de imigrantes.
2) Amigos de descendentes de imigrantes.
3) Pessoas que vão trabalhar no exterior e têm a oportunidade de aprender por viver imerso em outra cultura.
Legal isso... Pode até ganhar a vida fazendo shows no mundo todo...
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Love is in the air...
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Um pouco de tudo é quase nada
Imagem Imaginada. Hoje: casa.
ter uma casinha branca de varanda
terça-feira, 16 de junho de 2009
é no andar da carruagem que as abóboras se acomodam
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Já que a borboleta falou da sua lagarta...
Ele é rápido. Conseguiu uma queimadura brincando com uma frigideira. Estava atrás da tapioca. Ia chorar, mas preferiu comer a tapioca sem o excesso do sal provocado pelas lágrimas. Aliás, o grande dom dele ainda é comer. E como come.
Ele se apaixona. E a primeira paixão foi recente. Foi assim: sábado passado ele estava brincando na “praça de brincar” do Iguatemi, quando uma menina de 4-5 anos veio e beijou a sua testa. Ele ficou embasbacado, catatônico, completamente encantado com a guria. Ela, obviamente, saiu correndo e voltou a brincar de pega-pega. Ele literalmente correu atrás dela. Para aliviar meu coração, já contrito, ela se voltou para ele repetidas vezes para beijá-lo. E sempre corria. E ele atrás. Ontem, outras três disputaram a sua atenção. Mas ele não se mostrou fiel a nenhuma delas, abraços foram largamente distribuídos.
E por falar em saudade...
Chega de samba para a saudade. Rolou uma verdadeira sinfonia, com os movimentos se sucedendo, do largo ao pianíssimo. Ou uma grande tela, com várias nuances de cores... eu pinto a saudade de vários tons, alguns mais amarronzados, daquela saudade enraizada e irremediável, ou um grande espaço em branco, tão branco que ofusca a vista e tenho que piscar repetidas vezes para saber aonde estou.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Série: Imagem Imaginada. Episódio de hoje: Saudade
"Saudade, palavra triste quando se perde um grande amor"
"Saudade, diga a esse moço por favor, como foi sincero meu amor..."
"Era tanta saudade, é pra matar... Eu fiquei até doente, eu fiquei até doente
Se eu não mato a saudade, é, deixa estar, saudade mata a gente, saudade mata a gente"
"Chega de saudade a realidade é que sem ela não há paz,
não há beleza, é só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai..."
Qual a sua imagem de saudade?
Go Comics
Mais tarde eu volto para a imagem imaginada!
terça-feira, 9 de junho de 2009
Surpreenda-me!
segunda-feira, 8 de junho de 2009
I hate mondays
Uau, que original odiar as segundas-feiras!
sábado, 6 de junho de 2009
Perguntas que não querem calar...
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Um pouco de tudo é quase nada (porque eu gostei de fazer isso)
O tempo dos paninhos
"E a senhora, o que vai querer?" "Ter razão, por favor"
O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair.
Ele dirige o carro. Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira a direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Se fosse o seu casamento, o que aconteceria a seguir?
(A) Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber: "Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais". E ela diz: "Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite". (autoria desconhecida)
(B) Ela sorri ironicamente e diz “bem que eu disse. Eu sempre tenho razão" .Ele fica emburrado o resto da noite, mas e daí? .Ela tem razão!
(C) Ela faz de conta que dormiu para não gargalhar histericamente de felicidade.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Um pouco de tudo é quase nada
Porque odeio a dialética
Eu podia estar matando, eu podia estar roubando... mas não, estava no meu cantinho, feliz e contente. Como falei antes de ontem, estava fagueira curtindo o meu arco-íris e pensando com meus botões[1] como eu estava num momento bom da minha vida, e como eu tinha conseguido chegar aqui. Antes da porcaria da dialética cruzar meu caminho, eu gostava de pensar no que as minhas experiências, meus valores e princípios tinham me tornado o que sou hoje. Meu arco-íris nunca me parecera tão colorido.
Pensando dialeticamente, chego a uma síntese provisória[2]: O que sou hoje é fruto das minhas experiências e das minhas não-experiências. Do que eu valido e do que eu refugo. Do que eu amo e do que eu desprezo. Tá, cheguei nesse ponto e ainda não tinha começado a odiar a dialética, porque tudo isso é lindo. O não-eu é quem me faz eu.
Mas meus botões me alertaram para o que eu deixei passar em brancas nuvens[3]: o que sou hoje é fruto das minhas não-viagens, não-leituras, não-filmes assistidos, não-pessoas interessantes conhecidas, não-piqueniques na praia com os amigos, não-fondues degustados...
AAAAHH! Chega, essa dialética me deixa deprê!
[1] Essa expressão é absurdamente machista. Nenhum vestido que usei essa semana tinha botões, assim, no plural. No máximo um zíper mesmo...
[2] Meu Deus, a que ponto eu cheguei!
[3] Chega de metáforas climáticas e religiosas! Alguém troca o playlist do meu Windows media! (adaptação do antigo: vira o disco!)
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Série: Imagem Imaginada. Episódio de hoje: Comunidade
Então a série Imagem Imaginada vai rolar todas as quartas. Ela funciona assim: eu digo a palavra e minha imagem da palavra e você comenta o que ela representa pra você. Na quinta a gente faz um samba do que rolar... Topa?
Comunidade. Ah, bons tempos quando essa palavrinha não se remetia ao orkut... Antes das comunidades virtuais, as pessoas se agregavam em comunidades religiosas, comunidades estudantis, comunidades geográficas (ou você não tinha uma turma na sua rua?). Bom, mas o samba é amanhã. A minha imagem é a partilha de informação, a convergência de interesses objetivos no mundo virtual.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Em que você acredita? OU O arco-íris, o duende e o pote de ouro
segunda-feira, 1 de junho de 2009
É por isso!
Ainda sobre futebol... Mossoró nunca foi candidata à sede da copa (que injustiça com o Nogueirão), mas estou a 250 km de duas sedes!! Iuhuuuuuuuuuuuuuu!!!