Para mim, junho é um mês extremamente romântico. Não precisa sorrir ironicamente, eu sei que é o mês dos namorados, então quase todo mundo considera o mês romântico. Mas para mim, o dia 12 não se compara ao dia 14, nem ao 28, muito menos ao 27.
Voltemos a 2001. No dia 14, antes de namorar o meu com sorte (sim, eu escrevo separado), já ouvi a primeira declaração. Indireta nunca foi o forte dele: "vou sentar aqui do lado da mulher da minha vida". Ele estava meio alegre demais, eu estava meio lisonjeada, meio encabulada (estávamos no meio de vááários colegas da especialização). Mas pra ser sincera, adorei. No 28, meu aniversário, ele me convida pra sair e foi inevitável: ali começamos nossa história, que agora completa 8 anos. Ainda parece que foi ontem: a antecipação do que estava por vir, a certeza de que íamos dar um passo naquele dia, a sensação de ter chegado em casa. E o dia 27, dois anos depois. O casamento que era pra começar às 8 em ponto, que não começou, e ele não podia ficar com raiva, porque era o nosso casamento. Os pais, familiares e amigos partilhando daquele nosso momento; nosso compromisso de amor, fidelidade e cumplicidade.
É verdade, sou uma romântica. Chego a ser piegas, mas não tanto como você já deve ter começado a imaginar. E a imagem que escolhi para representar o meu romantismo não tem corações nem beijos apaixonados. São mãos entrelaçadas. Entrelaçadas como nós.
4 comentários:
Que lindo...
Idem
faço minhas as extensas frases dos meus colegas...
aiaiai... suspiros
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