Mergulhar é bom. Ver além da superfície. Conhecer. Explorar.
Mas o post ainda não é sobre descobertas.
Antes disso, a expectativa. O que será que vou encontrar lá embaixo: corais coloridos? tubarão assassino? tudojuntoemisturado?
Mas o post também não é sobre esse frio na barriga. Não ainda.
Antes do tchibum, respiramos fundo. Porque para aproveitar o mergulho, é preciso estar vivo, tudo funcionando. Uma grande puxada pela boca; vem tudo junto: oxigênio, germes, vem tudo. Embaixo d'água, sabemos, não tem o que precisamos para continuar vivendo. Tem um mundo de coisas legais, diferentes, novas e excitantes. Mas não o ar que respiramos. E nem por isso deixamos de mergulhar.
Então é isso. Estou me embriagando das minhas coisas, da minha casa, dos meus amores. Aproveitando todas as brigas, todos os abraços, os carinhos, a minha vida. Uma grande puxada de ar pela boca. Vão ser longos meses de #festaestranhacomgenteesquisita, mas estou tomando fôlego.
(...) Engano-me. Todos os posts são sobre descobertas.
A quem interessar possa (e estiver voando na maionese), estou indo para o estágio doutoral (vulgo sanduíche) na Geórgia, EUA.
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