segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Saudade e outros significantes...

Que saudade é uma palavra que só existe em português, todo mundo está careca de saber.  Aí o UOL publicou 10 termos que não tem tradução na língua portuguesa. Os que eu mais gostei:

  • Hygge. Língua: Dinamarquês. Significado: O ato de relaxar com os entes queridos e bons amigos, geralmente, enquanto desfruta de comida e bebida. A palavra está associada a aconchego. (Casa da Bete)
  • Koi No Yokan. Língua: Japonês. Significado: A sensação ao encontrar alguém de que me apaixonar por ele ou ela é inevitável. (Não foi bem assim, a Luciana bem sabe que eu queria casar com um desconhecido).

  • Jayus. Língua Indonésia. Significado: É uma piada tão mal contada e sem graça que você não pode deixar de rir. (Lucas)

  • Dépaysement. Língua: Francês. Significado: O sentimento que surge quando não se está em seu país de origem - de ser um estrangeiro, ou um imigrante, de estar um pouco deslocado de sua origem. (eu, em alguns dias)
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A origem do post...

A ideia era colocar os termos nepomucenísticos que também não tem tradução para o português. Aí lembrei que a feiosa comentou que o blog é cheio de piadas internas (ou seja, só faz sentido pra 4 pessoas
no mundo).  

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Mistérios da carne

Aí o editor-chefe manda um cara escrever um livro.
Ele pensa, rabisca, apaga. Coça a cabeça, escreve um parágrafo.
Levanta, bebe um copo d'água. Senta, relê e rasga o papel em pedacinhos.
Bate a fome e ele vai fazer um strogonofe. Aí vem a inspiração: "No princípio tudo era o verbo... e o verbo se fez carne."
O editor gostou. O livro é best seller.

Alguns séculos depois, me levanto pra fazer o almoço e espero ter a mesma sorte com a minha tese.
#SQN

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A origem do post

Aí eu vou limpar a carne. Vou jogando as tiras prum lado, os nervos no lixeiro. A cada movimento, uma pausa pra pensar onde jogar. Aí os pensamentos vêm. Filosofia pura. Todo mundo devia (tentar) cozinhar, porque das duas, uma: ou você esquece tudo e fica pensando no que você está fazendo, ou você esquece o que está fazendo e pensa nas coisas importantes da vida. Daí que joguei um nervão dentro da bacia das tirinhas.

Sorte que não foram as tirinhas na lixeira.

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Uma pausa

Você está no meu blog e aqui não tem foto-ostentação dos meus dotes culinários por um simples motivo. (Não, não é isso... Todo blogueiro gosta de aplauso, e eu até colocaria fotos, se não fosse pelo motivo a seguir). Eu cozinho receitas do tipo amador, beginner, modo fácil, café com leite. Minha busca na internet é sempre a mesma: "torta de frango fácil", "assado de panela fácil", "strogonofe fácil" (o de hoje). Então, pra ver foto de comida bonita, siga a Luciana (tem link dela aqui em todo lugar).

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A filosofia

As coisas bestas a gente pensa e repensa. Onde jogar a carne, onde jogar o nervo. Decisões fáceis que se tornam automatizadas. E mesmo assim o nervão cai do lado errado. 

As minhas grandes decisões, na maioria das vezes, foram meio bruscas: a mudança de emprego que levou à mudança de cidade, a cirurgia que me deixou (literalmente) pela metade, a decisão de sair para o doutorado sanduíche. As duas primeiras se mostraram sábias escolhas, apesar de alguns efeitos colaterais. Aguardemos os próximos capítulos.

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PS: ninguém mostre este post pra minha mãe ou minha professora de catequese.

Antes do tchibum

Mergulhar é bom. Ver além da superfície. Conhecer. Explorar.

Mas o post ainda não é sobre descobertas.

Antes disso, a expectativa. O que será que vou encontrar lá embaixo: corais coloridos? tubarão assassino? tudojuntoemisturado?

Mas o post também não é sobre esse frio na barriga. Não ainda.

Antes do tchibum, respiramos fundo. Porque para aproveitar o mergulho, é preciso estar vivo, tudo funcionando. Uma grande puxada pela boca; vem tudo junto: oxigênio, germes, vem tudo. Embaixo d'água, sabemos, não tem o que precisamos para continuar vivendo. Tem um mundo de coisas legais, diferentes, novas e excitantes. Mas não o ar que respiramos. E nem por isso deixamos de mergulhar.

Então é isso. Estou me embriagando das minhas coisas, da minha casa, dos meus amores. Aproveitando todas as brigas, todos os abraços, os carinhos, a minha vida. Uma grande puxada de ar pela boca. Vão ser longos meses de #festaestranhacomgenteesquisita, mas estou tomando fôlego.

(...) Engano-me. Todos os posts são sobre descobertas.

A quem interessar possa (e estiver voando na maionese), estou indo para o estágio doutoral (vulgo sanduíche) na Geórgia, EUA.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Cof... Cof... Affe que é poeira...

♪♫♩♫ Eu voltei, não sei se para ficar.
Pois aqui, aqui é meu lugar (até quando o Google deixar)... ♪♫♩♫


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Seguinte, vão rolar uns parangolés na minha vida e minha irmã perturba (não a original, a falsificada), mandou eu reabrir o blog. Como ela é a mais velha (e mais feia), vou obedecer. Daí, que.. VOLTEI.