sexta-feira, 24 de setembro de 2010

o caos



Eu digo caos, você pensa em: trânsito (terrestre ou aéreo)? Ou na teoria do caos? Ou em outra coisa?

Na definição, caos é "confusão geral dos elementos da matéria, antes da presumível criação do Universo. / Geologia Amontoado de blocos de certas rochas, que se formam como conseqüência da erosão. / Fig. Desordem."

Bom, eu não sou geóloga, nem caio nessa de que um bater de asas de uma borboleta pode causar um tufão em outro ponto do planeta* (conta outra...). Logo, sobra o caos como desordem. Stop! Conceitue desordem: se você falar "falta de ordem", leva um cascudo. Eu mesmo, olhando minha mesa de trabalho, do meu ponto de vista (sentada), acho que tá linda, ordenada/organizada, funcional. Se eu olho a mesa na visão frontal, quando estou chegando na sala: que horror! Logo, a ordem depende de quem tá vendo: essa é a nova ordem...

Eu poderia protelar, mas vou direto à minha conclusão: o caos não existe. Ou, para não discordar do meu chapa Ein-ein, é relativo... Pra mim, já deu, mas tem gente que ainda quer encarar...

* veja o post no Miolo de Pote, que vou já escrever...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sobre eu, a lua e as marés

"Todos nós já aprendemos que o movimento das marés está ligado à perturbação gravitacional da Lua e, em menor intensidade, à do Sol(...). A Lua perturba o campo gravitacional, e atrai os corpos em sua direção. Não só as águas dos mares e oceanos, todos os corpos são afetados por esta mudança. Como as águas têm uma maior liberdade de movimento, é nela que notamos de maneira mais clara esta variação (...)" (*)

"Instável como as marés, relacionada a este signo, que está sob a regência da Lua, o astro regente, Câncer se move de acordo com seu instinto de proteção, seu sentimento e suas emoções. Essa internalização é que corresponde ao tipo Câncer, que é sonhador, um pouco tímido, ligado no cuidado da prole, preocupado com o futuro, mas com um olho no passado, um signo de silêncio (grifo meu), de auto-proteção, pois a semente precisa estar cercada de cuidados para poder germinar na proteção do escuro, longe dos olhares e dos comentários." (**)

O que estou tentando dizer? A metáfora foi clara, mas como repete meu amigo Lemú "eu me repito": eu vou, mas eu volto. Posso demorar muito mais que as 12 horas de maré baixa, mas encho outra vez. Não prometo marés cheias, mas não espero uma maré tão baixa quanto a que passou. E me explico, ao me repetir: a maré não foi baixa de sentimentos, de estar down, ou hiperatarefada. Você há de convir que estaria mentindo, uma vez que sou regular no miolo de pote, em posts metidos a alto-astral. A maré abaixou aqui, no I&S, e as palavras teimavam em não vir. Mas aí tive uma idéia maluca de escrever um livro (que rapidamente foi esquecida, ora se não alimento nem meu próprio blog...), e pensei: "poxa, se quero intimidade com o escrever, porque não reativar um espaço que curto tanto?" 

E, tal como um hobbit, lá e de volta outra vez, cá estou... Por quanto tempo? Eu não sei. Se eu deixar de vir, voltarei de novo? eu não sei. À la Sócrates, eu só sei que nada sei. E que me deu vontade de escrever hoje, véspera de lua cheia. 

(*) Tirei o texto das marés daqui. Você pode ler mais, é uma lombra o lance de que a lua não gira em torno da terra...


(**) Não sou fã de zodíaco. Não concordo com horóscopos diários. Mas não deixo de notar que me identifico com muitas das características atribuídas a mim, pelo fato de ser canceriana. "No creo en brujas, pero que las hay, las hay"