Aviso ao beato e incauto leitor: dê meia volta! Apesar do uso recorrente de termos bíblicos e dos textos divinos (com d minúsculo), esse blog NÃO é religioso, então... Dá o pira!
Agora que 75% das pessoas que chegaram a este blog pelo Google foi embora, vou ao mérito da questão.
Já apertei parafuso. Foi há muito tempo, no escritório de contabilidade do meu pai. E não me entendam mal, não digo que o trabalho do contabilista seja rotineiro ou alienante, só que eu não acreditava no meu próprio trabalho.
Ao mesmo tempo, comecei a dar aulas. Não vou comentar a primeira faculdade que trabalhei. Há muito o que se dizer sobre a faculdade, mas hoje eu faço questão de não lembrar. Sabe aquela vontade de fechar os olhos no meio do filme de terror?
Professor de faculdade particular é como um jogador de futebol: vai ganhando espaço na mídia e vai trocando de clube. Troquei e fiquei por longos 5 anos. Ali tive a oportunidade de crescer, aprender novas coisas, conhecer um pouco da legislação educacional e a ser uma profissional um pouco melhor. Teria continuado lá, sem me arriscar a alçar outros vôos, se um técnico chato não ficasse ameaçando me botar no banco. Aconteceu na época que surgiu a vaga na universidade que estou, a 240 km de casa. Sem pensar muito, fiz a inscrição, as provas e recebi o resultado... tudo assim, em uma semana! E hoje estou na série A, me sentindo "o grande ditador".
A terra prometida se chama Mossoró e seu "único defeito" (que nenhum colega de departamento me escute) é não ser fronteira com Fortaleza.
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